sexta-feira, novembro 19, 2004
O seu a seu dono.
As duas pinturas que literalmente deram rosto ao isqueiro nos últimos meses são de Frederick Fannon. O Fred é director de arte na agência de publicidade onde trabalho. O seu talento a fazer reclames - e a criar essa mistura de cultura popular e contracultura de massas - pode em breve ser comprovado na tremenda campanha que irá assinalar o dia internacional contra a violência contra as mulheres, da APAV. Obrigado Fred, por teres partilhado aqui o teu trabalho.
terça-feira, julho 13, 2004
Concerto Marta Hugon Quinteto
15, 16 e 17 de Julho no Hot Clube. Marta Hugon na voz, Filipe Melo ao piano, Bruno Santos na guitarra, Bernardo Moreira no contrabaixo e André Sousa Machado na bateria.
"A música faz rir mas também dói. Toda a gente sabe. E o jazz é um bom catalizador de emoções. Por isso, a escolha de um repertório deve ser feita com o coração. Por isso, os temas que interpretamos foram escolhidos a dedo para contarem as histórias de amor e de ciúme que fizeram a história do jazz nos últimos 50 anos. Entre as piscadelas de olho de Cole Porter e as baladas de fazer chorar as pedras da calçada, nasceu um concerto intimista mas divertido, e cúmplice com o público, porque cúmplices são os músicos entre si. E afinal não é disso que é feita a música verdadeira?"
Marta Hugon
"A música faz rir mas também dói. Toda a gente sabe. E o jazz é um bom catalizador de emoções. Por isso, a escolha de um repertório deve ser feita com o coração. Por isso, os temas que interpretamos foram escolhidos a dedo para contarem as histórias de amor e de ciúme que fizeram a história do jazz nos últimos 50 anos. Entre as piscadelas de olho de Cole Porter e as baladas de fazer chorar as pedras da calçada, nasceu um concerto intimista mas divertido, e cúmplice com o público, porque cúmplices são os músicos entre si. E afinal não é disso que é feita a música verdadeira?"
Marta Hugon
segunda-feira, julho 12, 2004
Devia fazer-nos pensar.
"Cerca de 60 por cento da população adulta portuguesa depende do Orçamento Geral do Estado. São pensionistas, funcionários públicos,subsidiados, titulares de rendimentos mínimos...
Isto é o resultado de uma sociedade muito conservadora?
É o reflexo de uma sociedade parasitária!"
Medina Carreira entrevistado por Eduardo Dâmaso e Graça Franco. Para ler aqui, aqui, aqui e aqui.
Isto é o resultado de uma sociedade muito conservadora?
É o reflexo de uma sociedade parasitária!"
Medina Carreira entrevistado por Eduardo Dâmaso e Graça Franco. Para ler aqui, aqui, aqui e aqui.
Vite, la Constitution de l'Europe !
Por Valéry Giscard d'Estaing. Três breves notas:
As alterações introduzidas no projecto de Constituição Europeia foram fundamentais (o projecto está hoje menos mau). A sua apreciação sobre as alterações entretanto introduzidas denotam algum “mau perder”. O destaque que Giscard d'Estaing dá à sua “Europa dos Cidadãos” é profundamente demagógico.
As alterações introduzidas no projecto de Constituição Europeia foram fundamentais (o projecto está hoje menos mau). A sua apreciação sobre as alterações entretanto introduzidas denotam algum “mau perder”. O destaque que Giscard d'Estaing dá à sua “Europa dos Cidadãos” é profundamente demagógico.
domingo, julho 11, 2004
A Esquerda e o Serviço Público.
Por Luís Cabral de Moncada. Vale a pena ler. É minha opinião que, a não ser em questões últimas - questões de fronteira moral - se deve substituir uma lógica de exclusividade por uma forma de pensar e agir que asente numa lógica de complementariedade. Se fossem precisos, estes constituiriam-se com exemplos: da Gulbenkian (quantas vezes designada como o verdadeiro Ministério da Cultura) à Sociedade Guilherme Cossoul, na cultura, da Universidade Católica (apesar dos questionáveis benefícios decorrentes da velha como da nova Concordada) a todas as creches coorporativas e associativas do país, na educação. Estas ideias - a(s) do artigo de Augusto Santos Silva que Cabral de Moncada desmonta - são velhas e de tal forma enraizadas e tidas como adquiridas que quase não permitem um sã discussão.
Não tenho dúvidas de que, mesmo apenas por razões meramente práticas, o Estado não pode, não consegue, não deve chegar a todo o lado. Uma lógica de complementariedade mostra que o inverso também não é verdade.
Não tenho dúvidas de que, mesmo apenas por razões meramente práticas, o Estado não pode, não consegue, não deve chegar a todo o lado. Uma lógica de complementariedade mostra que o inverso também não é verdade.
sábado, julho 10, 2004
O discurso de Jorge Sampaio.
Pode ser lido aqui. O assunto interessa-me de sobremaneira e diz-me respeito, diz-nos respeito. A este voltarei, logo que me seja possível.
quarta-feira, julho 07, 2004
Recordando.
terça-feira, julho 06, 2004
Para variar.
Uma boa notícia. A primeira pedra da Torre da Liberdade foi lançada no Ground Zero: a reconstrução do World Trade Center começou simbolicamente no dia 4 de Julho. Para saber mais, vá aqui.
sexta-feira, junho 04, 2004
Mnémopolis.
É o título da nova exposição de Gil Heitor Cortesão, patente no Centro de Arte Moderna, na Gulbenkian. De 18 de Junho a 26 de Setembro. Terça-feira a Domingo das 10h00 às 18h00.
Para saber mais, vá aqui .
Para saber mais, vá aqui .
terça-feira, junho 01, 2004
Béjart.
Se é incondicional de Maurice Béjart, não continue a ler. O desgarrado conjunto de três coreografias que a companhia Béjart Ballet Lausanne apresentou no Coliseu dos Recreios, no mês passado, não é autobiográfico. É narcísico. Só a espaços pude recuperar alguma da emoção com que vi toda a homenagem do bailarino e coreógrafo a Freddie Mercury. Ou o apoteótico final da anterior passagem da sua companhia por Lisboa. Não é fácil esquecer a forma, compassada e uniforme, como o corpo de Gil Roman foi crescendo e extravasando o palco, ao som do Boléro de Ravel.
E assim vou pondo o mês de Maio em ordem.
E assim vou pondo o mês de Maio em ordem.
Trovadores.
Obrigado, obrigado. Duas vezes obrigado, a quem, com paciência, me vai fazendo descobrir. Não tenho educação musical. Sei que o alemão e o italiano são as línguas da Ópera e ... acabou a minha erudição. Nunca entendi porque algumas revistas de fim de semana - o Dna, por exemplo, até há bem pouco tempo - consagravam páginas inteiras de texto aos diferentes tipos de “aparelhagens”, sublinho, páginas inteiras. Sou um (mau) produto do meu tempo. A música apenas me desperta emoções. Que vivi e que nunca viverei.
Noventa e sete ponto oito.
É uma rádio, chama-se Radar e agarrou-me. Toda a música que passa, passa na Radar. Para começar passa Magnetic Fiels, Elliot Smith, Eels e Jorge Palma, para começar... Agora, só às horas certas vou à TSF ouvir as palavras que junto à música da Rádio Radar. E suporto com um sorriso jovial a publicidade aos atoalhados do Paga-pouco. Obrigado Raquel, por há uns meses atrás, me teres sintonizado.
Lambshop
A banda de Nashville foi-me dada a conhecer pelo Ricardo, que me levou à Aula Magna no princípio de Maio. Fui no escuro. Mas, como sempre, fui tranquilo. Sabe o que é ter um amigo que - mais importante do que saber e gostar muito de música - adivinha exactamente a música de que você gosta? É o Ricardo Adónis. Nos últimos anos, é na Aula Magna que tenho visto os concertos de melhor memória. Alguns de músicos portugueses e bastantes outros de músicos de diferentes paragens, muitas vezes pela segunda vez no país. É na Aula Magna que sei que os posso apanhar depois, quase sempre, de um primeiro concerto no Paradise Garage, onde só episodicamente vou, mas, mais importante, antes dos pavilhões atlânticos da vida. Gosto da Aula Magna da Reitoria da Faculdade de Clássica de Lisboa. Tem uma acústica formidável - diz quem sabe e quem, muito provavelmente, lê as páginas de critíca às aparelhagens – e é muito bonita. Já reparou no tecto da sala feito de betão entrelaçado? Ricardo, obrigado uma vez mais.
Noventa e sete ponto oito.
É uma rádio, chama-se Radar e agarrou-me. Toda a música que passa, passa na Radar. Para começar passa Magnetic Fiels, Elliot Smith, Eels e Jorge Palma, para começar... Agora, só às horas certas vou à TSF ouvir as palavras que junto à música da Rádio Radar. E suporto com um sorriso jovial a publicidade aos atoalhados do Paga-pouco. Obrigado Raquel, por há uns meses atrás, me teres sintonizado.
Lambshop
A banda de Nashville foi-me dada a conhecer pelo Ricardo, que me levou à Aula Magna no princípio de Maio. Fui no escuro. Mas, como sempre, fui tranquilo. Sabe o que é ter um amigo que - mais importante do que saber e gostar muito de música - adivinha exactamente a música de que você gosta? É o Ricardo Adónis. Nos últimos anos, é na Aula Magna que tenho visto os concertos de melhor memória. Alguns de músicos portugueses e bastantes outros de músicos de diferentes paragens, muitas vezes pela segunda vez no país. É na Aula Magna que sei que os posso apanhar depois, quase sempre, de um primeiro concerto no Paradise Garage, onde só episodicamente vou, mas, mais importante, antes dos pavilhões atlânticos da vida. Gosto da Aula Magna da Reitoria da Faculdade de Clássica de Lisboa. Tem uma acústica formidável - diz quem sabe e quem, muito provavelmente, lê as páginas de critíca às aparelhagens – e é muito bonita. Já reparou no tecto da sala feito de betão entrelaçado? Ricardo, obrigado uma vez mais.
domingo, maio 30, 2004
sábado, maio 15, 2004
Perder o chão.
Reler algumas das patetices que para aqui ando a escrever faz a cara estalar de vergonha.
O remédio é continuar.
O remédio é continuar.
terça-feira, maio 11, 2004
Ainda Saramago II
O “Ensaio sobre a lucidez” começa de uma forma sublime. Também eu, de um banco de jardim onde o comecei a ler, estive naquela assembleia de voto. Não gostei da forma como o livro acaba. Acaba com uma história que não é sua. E acaba pequeno.
Neste seu novo livro como em “Todos os nomes”, o autor dá as obras por concluídas, ali, exactamente onde o faz, como o poderia ter feito bastantes páginas atrás ou algumas à frente. O que, em si, não é bom nem mau. A sensação com que se fica é que alguém bateu à porta de sua casa e Saramago, enfadado, aproveitou o pretexto. Prontos, tá dito.
Neste seu novo livro como em “Todos os nomes”, o autor dá as obras por concluídas, ali, exactamente onde o faz, como o poderia ter feito bastantes páginas atrás ou algumas à frente. O que, em si, não é bom nem mau. A sensação com que se fica é que alguém bateu à porta de sua casa e Saramago, enfadado, aproveitou o pretexto. Prontos, tá dito.
sexta-feira, abril 16, 2004
Ainda Sarajevo.
quarta-feira, abril 14, 2004
Ainda Saramago.
Aconteceu-me pela primeira vez com a leitura de "Todos os nomes". Voltei, ao ler este seu último livro, a ficar com a mesma e estranha impressão. Vou tentar passa-la a escrito.
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