quinta-feira, janeiro 29, 2004

Leituras.

Acabo de ler "O Paraíso e o Poder - A América e a Europa na Nova Ordem Mundial" de Robert Kagan. Sobre este livro, escreveu Adriano Moreira - que a par de Francisco Lucas Pires, constitui uma das minhas referências políticas - na "Visão" da semana passada, a concluir o seu texto com o título "A cisão atlântica" (link indisponível): "Aconteceu que, no trajecto dos conflitos internos europeus, a solidariedade superou essa circunstância sempre que o conjunto dos Estados se viu perante uma ameaça comum. Desta vez, a cisão transportada para o espaço atlântico é frequentemente filiada pela crítica justamente no desaparecimento da ameaça que uniu ocidentais por meio século. Se a solidariedade tem de continuar a depender das más razões, então seria assisado assumir rapidamente que a ameaça instalada, com expressão esdrúxula no terrorismo global, tem o Ocidente como alvo prioritário."

E estou preso à leitura de três outros livros: "Sous le signe de la Providence - Comment la diplomatie américaine a changé le monde" de Walter Russell Mead, "O Gueto de Varsóvia", cuja edição foi coordenada por Miriam Assor, e "Impasses" de Fernando Gil, Paulo Tunhas e Danièle Cohn. Livros para os quais vou regressar, agora que acabei de escrever.

Duas excelentes notícias.

Mais de 120 mil assinaturas pelo referendo sobre o aborto entregues no Parlamento.
Blair: Relatório Hutton absolve em definitivo o Governo britânico.

Excelentes pelo conteúdo, excelentes pelo significado. A democracia somos nós, com regras.

quarta-feira, janeiro 28, 2004

A noite, mais tarde.

Devagar, a luz dos dias cresce. Depois, uma sombra une-se a outra e a outra e por fim são uma inteira. Só uma. Só sombra. Consigo mesma.

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Não sei.

E não quero pensar muito. Gosto e identifico-me cada vez mais com o que escreve Pedro Rolo Duarte no seu DNa. É assim mesmo: não foi pelo seu último texto, não me peçam para explicar.

Talvez o tenha começado a ler com outros olhos depois, de há uns tempos atrás, ter "ouvido" a sua confissão sobre como, chegado aos quarenta anos, perdeu, cito de memória, a capacidade de ser surpreendido, de pouco ou nada mais que venha do mundo, o espantar. Senti ali, naquela pequena porção de texto, muita verdade. Pronto, foi por isto.

Crónica a crónica.

Lobo Antunes foi um dos presentes que pedi no Natal. Ainda não consegui começar "Boa tarde às coisas aqui em baixo". Mas vou lendo as suas crónicas na "Visão" e esta última - "28.12.03" - não foi excepção.

Parece-me cada vez mais que Lobo Antunes se anda a despedir, crónica a crónica. É um direito de quem viveu. Tenho pena, muita pena, mas que bem que o faz.

Democracia sem democratas.

Acabo de ler a entrevista que José António Pinto Ribeiro – um dos fundadores do Fórum Justiça e Liberdades - concedeu a Maria João Seixas na “Pública” de ontem, que o convido a ler aqui. A simplicidade percorre toda a entrevista e faz-me recordar um princípio básico que teimamos em esquecer: tudo o que à lei diz respeito deve poder ser compreendido por todos, ou pelo maior número possível. Por um leigo como eu, por exemplo, que só entrou uma vez e de fugida num tribunal ou você, muito provavelmente. Descobri com perplexidade que no nosso país “...o MP (o Ministério Público – a acusação) está sentado lá em cima junto ao sítio dos juízes, num plano mais elevado do que o advogado de defesa...”. Não é, no mínimo, normal. E confirmei, sobre a futura Constituição Europeia, uma ideia – a ideia - que encontrei na tradução de Viriato Soromenho-Marques e João C. S. Duarte de “O Federalista” de Hamilton, Madison e Jay: “Ninguém tem coragem de olhar para os Estados Unidos e ver que aquilo (um sistema federal) é possível, mesmo não havendo na Europa uma língua comum, mesmo não havendo uma história comum...Não teria que ser um decalque exacto, mas, porque não? Duas Câmaras: uma de representantes dos cidadãos eleitores e outra composta por dois representantes por cada Estado Membro.” O que Pinto Ribeiro pensa e disse é evidente à vista mais desarmada. A solução de duas Câmaras para a Europa é a única – conhecida e com provas dadas sem interrupções desde 1787 – que assegura e concilia ao mesmo tempo a representatividade proporcional da totalidade dos eleitores da União e a voz igual de cada Estado Membro. Esta questão e a da redução do texto constitucional ao essencial – voltamos ao princípio de que tudo o que à lei diz respeito deve poder ser compreendido por todos, ou pelo maior número possível e à já velha constatação de que com a quantidade de legislação que todos os anos as várias instâncias nacionais e europeias produzem fazem de cada um de nós um criminoso em potência – constituem provavelmente as que menos se discutem. Regressemos a Pinto Ribeiro, para concluir: a igualdade perante a lei deve começar na sua compreensão e discução. As evidências vêem quase sempre ao de cima com fluência e espontaneidade. É o caso da sua entrevista.
Esta entrevista é ainda uma óptima sequência de leitura do artigo do “Público” de Sábado – “Democracia sem democratas - de Ralf Dahrendorf no qual se defende, argumentando e exemplificando, que a qualidade de uma democracia depende da administração da lei. A nossa vai nua.

Para saber mais sobre o Fórum Justiça e Liberdades, vá aqui e aqui.

domingo, janeiro 25, 2004

Fel Gueiras.

Acabo de ver e ouvir o Professor (de Direito) Marcelo Rebelo de Sousa a falar sobre Fátima Felgueiras na TVI. Referiu e bem que, ao contrário do que grande parte da imprensa disse este fim de semana, a Senhora não volta directamente para assumir a presidência da câmara. Se voltar, apesar do Tribunal Constitucional ter declarado inconstitucional a suspensão do seu mandato à frente da câmara, ela volta para a prisão, uma vez que o acordão do Tribunal da Relação que decretou a sua prisão preventiva por alegada prática de crimes de corrupção continua em vigor. Mas não só. O que Marcelo Rebelo de Sousa não disse constitui a pergunta que aqui deixo e cuja resposta me parece evidente: Fátima Felgueiras não é já culpada - ou arguida em novo processo - por ter literalmente fugido à Justiça?
E, francamente, a hipótese de governar a câmara a partir do Brasil parece-me uma má anedota. Daquelas para as quais temos a invulgar capacidade de fabricar instantes depois de uma tragédia acontecer.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

O que não se discute quando se fala do Aborto.

O meu primeiro post (e provalvemente o último) é um grito de indignação e de esperança. Gostava que alguém me estivesse a ouvir. É um grito de uma mãe e de alguém que viu e vê a sua vida sofrer inúmeras e sucessivas transformações irreversíveis no ciclo de evolução no feminino. Transformações voluntárias, algumas, e outras nem por isso, umas conscientes e emocionalmente desconcertantes, outras regressivas e muitas dolorosas, o corpo, a identidade feminina, o deixar de ser filha para passar ser mãe... Ser mãe como referiu Ammaniti “ é um momento de reflexão do seu passado e de relançamento do seu futuro”.

Mas voltemos à questão que me trouxe aqui, a discussão sobre o aborto gira invariavelmente em torno da questão do direito à vida como avanço civilizacional, consagrado na nossa constituição, e damos por nós a esgrimir argumentos com base na cientificidade da vida embrionária. Pois o que quero partilhar com vocês também é produto dos maravilhosos avanços da ciência.

Sabemos desde a década de 60 com Winnicott que sem mãe um bebé não existe e sem holding – sem o carinho próprio de uma vinculação segura - não cresce por dentro. Com Bion aprendemos que é o dom ou a qualidade específica da mãe maternal que organiza o interior psíquico do bebé , dando progressivamente um sentido ao mundo que o rodeia. A mãe é , pois, o objecto fundador do sujeito.

Podemos afirmar com toda a certeza que ser mulher não é equivalente a ter capacidade para ser mãe. Que a competência maternal é uma qualidade exclusivamente do sexo feminino, inerente à diferença anatómica entre os sexos, que é o traço psicológico da capacidade contentora do corpo da mulher. E que no acto de procriar está implicito uma primeira triangulação na qual o poder decisivo pertence à mulher. Sabemos também que a capacidade maternal é um sentimento/qualidade muito complexo que se encontra ligada a um sem número de afectos, de investimento e de sentimentos de grande ambiguidade.

Como escreveu Maria José Gonçalves, Pedopsiquiatra, na revista Análise Psicológica 1, 1992: “Apesar da procriação se inscrever no destino biólogico da espécie , o projecto e o desejo de ter um filho ultrapassam as necessidades institiva ligadas à sobrevivência e inicam-se durante a infância (...)Na idade adulta , o projecto de ter um filho contém em si vários desejos...:

1. o desejo amoroso heterosexual;
2. o desejo de criar uma relação nova com um ser afectivamente apelativo e dependente;
3. o desejo de por à prova a sua capacidade e maturidade psicosexual;
4. o desejo de assegurar a continuidade pessoal e da familia.“


Este assunto é sensível e deve ser tratado com consciência, com a certeza de que não estamos a falar apenas de gravidez, de uma questão de 10 ou 12 semanas, mas sim de SER MÃE ! Em defesa dos bébés e da mães assine a petição. Aqui.
Marta Cunha Serra, 19 de Janeiro de 2004

terça-feira, janeiro 20, 2004

A minha agenda.

ou "'Tou com a telha" ou ainda "Real Gana".
Os textos sobrepôem-se sem nexo. O isqueiro não tem “agenda”.
O isqueiro - já é porventura tarde para ensaiar uma explicação em complemento ao relativamente breve e flexível estaturo editorial que pode encontrar no longíncuo primeiro post - é um blog em que falo do que me interessa. No gerúndio. Sem agenda, portanto. Minto, tem a minha agenda, das convições aos apetites.

Kill Bill.

De Quentin Tarantino. Duas palavras - formalmente magistral – não chegam. Porque a forma não preenche todo o espaço reservado ao conteúdo, que não existe.
O último grito do cinema analógico (bolas, esta última frase correu-me de feição: há momentos assim). Volte por favor à frase que começa: "porque a forma não preenche..."

Muito provavelmente, é só uma impressão.

Própria de quem por aqui – na blogoesfera – anda, lê e se vai viciando. Não estará o espaço de opinião da (parca) imprensa escrita de referência portuguesa cada vez mais intimista, mais introspectivo? Mesmo descontado o gradual aumento da “opinião” na imprensa – expressa em colunas que a par das crónicas e de uma ou outra carta ao director constituem o melhor da leitura dos jornais. Mesmo relevando a “esquizofrenia” colectiva (na verdade, é o comportamento típico de um maníaco-depressivo) que nos levou da euforia - da Expo 98, da Independência de Timor, do Nobel de Saramago, da Geração de Ouro no Futebol, parece longe, não é? - à depressão que nos chegou de repente e com uma forte carga emocional - a pedofilia rima infelizmente com Casa Pia, a perca de emprego...
Mesmo assim, descontando e relevando, parece-me que o que se faz e escreve neste súbito meio, nestes novos cadernos electrónicos que são os blogues, está a condicionar a mensagem da imprensa. Os intervenientes e os assuntos são muitas vezes os mesmos mas, mais importante, nenhum muro é no espaço público suficientemente alto para parar uma boa polémica. Os blogues, subproduto da rede, dessa fonte de fontes, alimentam-na e à imprensa. Ainda bem. A blogoesfera começa a aumentar exponencial e qualitativamente a agenda da imprensa. E a “opinião” na imprensa, como dizia à pouco, pode estar a ficar mais íntima e intimista. E se assim for, ainda bem.
Apesar de diferenças óbvias, a afinidade dos dois meios é grande, ambos são meios quentes, cujos consumos não são passivos. A limite, os dois meios, podem ser uma mesma mensagem. Na imprensa e num país, como o nosso - de analfabetos funcionais e no qual o acesso à rede é (e será enquanto não resolvermos o problema anterior) um privilégio – a opinião tem que vir de mão dada com factos e dados ou essa peliculade de objectividade subjectiva que nos informa.

Transcrições 2.

Chamo a sua atenção para o seguinte texto publicado ontem no Blogo Social Português por Luís Lavoura, que naturalmente subscrevo na íntegra.

“Bové ou Brasil
Segundo o PÚBLICO de ontem, domingo, "o francês José Bové [foi] acolhido em braços [no Fórum Social Mundial em Mumbai] para defender que a agricultura seja retirada das negociações da Organização Mundial do Comércio" (OMC). Ou seja, Bové assume uma posição diametralmente oposta àquela que Brasil, Índia e outros países do Terceiro Mundo tomaram no encontro da OMC em Cancún. Nesse encontro, recorde-se, esses países provocaram a ruptura das negociações ao exigirem intransigentemente a eliminação dos subsídios agrícolas praticados pelos EUA e UE, e a inclusão dos produtos agrícolas no âmbito do comércio livre. É claro que para os agricultores franceses, que Bové ao fim e ao cabo representa, a inclusão da agricultura nas negociações da OMC é altamente indesejável. Os agricultores franceses querem continuar a ser subsidiados, a terem o mercado de toda a UE por sua conta, e ainda a poderem fazer "dumping" dos seus excedentes para países do Terceiro Mundo. Mas os interesses dos agricultores indianos e brasileiros certamente que não coincidem com os dos franceses. Bové é aclamado no FSM por ter andado a partir vidros de lojas McDonald lá em França, e por dizer mal da OMC. Talvez fosse bom analisarem melhor as motivações com as quais ele partiu esses vidros, antes de o aclamarem. É que o protecionismo agrícola dos países ricos causa muitos danos à economia dos países pobres.”

O dedo e a ferida. A posição de Bové não é apenas de um egoísmo extremo e evidente e de uma fragilidade estrábica, raia o crime, sublinho sem medo, crime.
Todos os anos, parte significativa dos recursos da União são utilizados de forma a impedirem a entrada na Europa de produtos agrícolas de países pobres (e assim, literalmente, a condicionar o seu desenvolvimento). Todos os anos se deitam fora quantidades não negligenciáveis de produtos agrícolas (alimentos, para quem não tem o que comer) de forma subsidiada por todos nós.
A publicação deste texto no Blogo Social Português contra o discurso do “antigamente é que era bom”, prova de que “um outro mundo é possível”. Assim como esta e esta iniciativa, por exemplo. E pela preparação imediata do fim definitivo ainda que gradual da PAC, essa anacrónica forma de socialismo no seio de um conjunto de paises que consagraram o liberalismo (regulado, com regras) como o princípio do seu desenvolvimento económico e social.
Bové anda a respigar o campo dos subsídios antes dos que vivem efectivamente na mais miserável das pobrezas. Bové é o último respigador, atrás dele não sobra nada. Atirar pedras a montras é uma actividade lucrativa: a quem interessa os seus passeios pelo mundo e quem os financia?


segunda-feira, janeiro 19, 2004

Transcrições.

Não resisto a transcrever o breve texto publicado por José Pacheco Pereira ontem no seu "Abrupto". Sem esquecer o mais importante - o sofriemento de muitos às mãos da nossa diatadura - tem graça.


"PORTUGAL NO SEU MELHOR – OS PIDES FILATELISTAS

Os frequentadores dos arquivos da PIDE e dos Tribunais Plenários podem verificar que muita correspondência apreendida pela PIDE e que é anexada como prova tem os selos cortados nos envelopes. Os PIDEs filatelistas lá iam coleccionando uns selos nacionais e estrangeiros. Então a correspondência de origem internacional, nos anos sessenta, motivada pelas campanhas da Amnistia Internacional, está toda cortada. Fabulosa concepção de provas, fabulosa mesquinhez, pequenez, mediocridade de pacóvios mangas de alpaca, de pistola e mão para a bofetada. Grande retrato do Portugal da ditadura: os PIDEs filatelistas."

Saudades de uma Obra-prima?

Playtime – Vida Moderna, de Jacques Tati.
Em reposição no Nimas, Av. 5 de Outubro, 42B em Lisboa. Telefone: 21 357 43 62. Às 14h30, 17h, 19h30 e 22h.

sexta-feira, janeiro 16, 2004

Transmissível.

Hoje aprendi que não se declama poesia. A poesia diz-se.
Aprendi com Germana Tânger que a disse uma vida inteira e a disse hoje uma vez mais.

Foi à conversa com Carlos Vaz Marques, uma conversa sem silêncios, com palavras unidas com carinho e ternura, com amor. Valeu o dia e fez recordar outros fins de tarde, n’A Comuna, com “A Palavra dos Poetas”.

“Pessoal e Transmissível” de Carlos Vaz Marques – 2º a 6º às 19h00 na TSF – é um formidável regresso a casa.

terça-feira, janeiro 13, 2004

Ausência Reflectida.

Já é conhecido o projecto vencedor para o memorial do 11 de Setembro de 2001. Dois lagos no exacto local onde antes estavam as torres gémeas. Dois lagos que descem a nove metros da superfície e à volta dos quais serão gravados os nomes das vítimas, os nomes surgem sem ordem como a brutalidade aleatória das suas mortes. Dois lagos que simbolizam o vazio reflectido, numa praça aberta de pedra e pinheiros.

Nas palavras do presidente do júri do concurso, Vartan Gregorian, o memorial " expressará tanto a perda incalculável de vida como a sua regeneração". É uma obra que "não só preserva o espaço deixado pelas Torres, mas também reconhece individualmente as vítimas e relaciona de novo, maravilhosamente, o lugar com o tecido urbano da comunidade". O projecto, assinado pelo arquitecto Michael Arad e pelo paisagista Peter Walker, tem o nome de “Ausência Refectida”.
Siza Vieira refere-se ao desenho vencedor assim: “É muito bem feito, uma coisa com muito equilíbrio”. Ao “Público” (de 10 de Janeiro) o arquitecto refere ainda ter sido tentado a participar no concurso e explica porque recusou:” não tinha disposição... foi uma experiência tão emocional, tão traumática, sobretudo para as pessoas que viviam aqui, que não podia sentar-me e pensar. A arquitectura não é o meio para lidar com isso...”
O projecto de Michael Arad não foi recebido de uma forma consensual entre os familiares das vítimas e demais nova-iorquinos. Siza Vieira refere ao mesmo jornal perceber “essa reação” porque “para os familiares a arquitectura não pode dar uma resposta”.

O Homem tem essa capacidade única de elaborar e atribuir significados. Esta capacidade não chega para substituir o referente maior, a vida de alguém que se ama.
A arquitectura é celebração da vida. É o que tenho vindo a aprender com a Bloca, o Miguel, a Teresa, o Ricardo, o João, o Duarte, o Pedro, o Luís. A “Ausência Reflectida” é a celebração da vida mesmo depois do seu fim. Aqui.




quinta-feira, janeiro 08, 2004

Está em jogo.

Aqui.

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Sem título.

terça-feira, janeiro 06, 2004

A jogar é que a gente se entende.

Ninguém é perfeito. Só agora dou conta que neste início de ano troquei o meu velho Catan (de cartas moidas e tabuleiro manchado de café) pelo velhissímo Mancala (enquanto não o souber jogar, contemple apenas: é suficientemente bonito). Jogue. Jogue sem parar. E descubra, em definitivo, se ela (ele) é a mulher (o homem) da sua vida. E vice-versa. Obrigado Ricardo A., pela descoberta. Do jogo.

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