sexta-feira, junho 04, 2004

Mnémopolis.

É o título da nova exposição de Gil Heitor Cortesão, patente no Centro de Arte Moderna, na Gulbenkian. De 18 de Junho a 26 de Setembro. Terça-feira a Domingo das 10h00 às 18h00.
Para saber mais, vá aqui .

terça-feira, junho 01, 2004

Béjart.

Se é incondicional de Maurice Béjart, não continue a ler. O desgarrado conjunto de três coreografias que a companhia Béjart Ballet Lausanne apresentou no Coliseu dos Recreios, no mês passado, não é autobiográfico. É narcísico. Só a espaços pude recuperar alguma da emoção com que vi toda a homenagem do bailarino e coreógrafo a Freddie Mercury. Ou o apoteótico final da anterior passagem da sua companhia por Lisboa. Não é fácil esquecer a forma, compassada e uniforme, como o corpo de Gil Roman foi crescendo e extravasando o palco, ao som do Boléro de Ravel.
E assim vou pondo o mês de Maio em ordem.

Trovadores.

Obrigado, obrigado. Duas vezes obrigado, a quem, com paciência, me vai fazendo descobrir. Não tenho educação musical. Sei que o alemão e o italiano são as línguas da Ópera e ... acabou a minha erudição. Nunca entendi porque algumas revistas de fim de semana - o Dna, por exemplo, até há bem pouco tempo - consagravam páginas inteiras de texto aos diferentes tipos de “aparelhagens”, sublinho, páginas inteiras. Sou um (mau) produto do meu tempo. A música apenas me desperta emoções. Que vivi e que nunca viverei.

Noventa e sete ponto oito.
É uma rádio, chama-se Radar e agarrou-me. Toda a música que passa, passa na Radar. Para começar passa Magnetic Fiels, Elliot Smith, Eels e Jorge Palma, para começar... Agora, só às horas certas vou à TSF ouvir as palavras que junto à música da Rádio Radar. E suporto com um sorriso jovial a publicidade aos atoalhados do Paga-pouco. Obrigado Raquel, por há uns meses atrás, me teres sintonizado.

Lambshop
A banda de Nashville foi-me dada a conhecer pelo Ricardo, que me levou à Aula Magna no princípio de Maio. Fui no escuro. Mas, como sempre, fui tranquilo. Sabe o que é ter um amigo que - mais importante do que saber e gostar muito de música - adivinha exactamente a música de que você gosta? É o Ricardo Adónis. Nos últimos anos, é na Aula Magna que tenho visto os concertos de melhor memória. Alguns de músicos portugueses e bastantes outros de músicos de diferentes paragens, muitas vezes pela segunda vez no país. É na Aula Magna que sei que os posso apanhar depois, quase sempre, de um primeiro concerto no Paradise Garage, onde só episodicamente vou, mas, mais importante, antes dos pavilhões atlânticos da vida. Gosto da Aula Magna da Reitoria da Faculdade de Clássica de Lisboa. Tem uma acústica formidável - diz quem sabe e quem, muito provavelmente, lê as páginas de critíca às aparelhagens – e é muito bonita. Já reparou no tecto da sala feito de betão entrelaçado? Ricardo, obrigado uma vez mais.

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